Quais as diferenças entre teste do pezinho básico e ampliado?

Uma picadinha no calcanhar do recém-nascido e a possibilidade de diagnosticar uma série de doenças de origem genética, antes mesmo de aparecerem os primeiros sintomas. Essa é a função do teste do pezinho - também chamado de triagem neonatal, que deve ser feito entre o 3º e 5º dias de vida.

A rede pública disponibiliza gratuitamente a versão básica, que detecta até seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

Por sua vez, há opções expandidas, encontradas nas redes particulares, que podem fazer o diagnóstico de 10 até 53 condições que passariam um longo período despercebidas, deixando de receber o tratamento adequado. O fato de se poder fazer esse exame na rede privada melhora muito a possibilidade de detecção de doenças metabólicas graves que são tratáveis e que ainda não são cobertas no teste do pezinho no sistema público.

Confira na tabela abaixo do Instituto Jô Clemente as doenças que podem ser detectadas em cada tipo de exame:

doenças teste do pezinho
Projeto para ampliar teste do pezinho no SUS
A Câmara dos Deputados aprovou no final de março um projeto que amplia, na rede pública, as doenças que devem ser pesquisadas no teste do pezinho. O texto segue para o Senado e, se aprovado e sancionado, deve entrar em vigor um ano depois.

Atualmente, o teste do pezinho é obrigatório e gratuito em todo o território nacional e tem como objetivo a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças.

Atualmente, o teste busca identificar:

Fenilcetonúria;
Hipotireoidismo Congênito;
Doença Falciforme e Hemoglobinopatias;
Fibrose Cística;
Hiperplasia Adrenal Congênita;
Deficiência de Biotinidase.

Pelo projeto, que prevê a inclusão escalonada de doenças a serem pesquisadas, o teste do pezinho também identificará:

Primeira etapa: toxoplasmose congênita e outras hiperfenilalaninemias, além das já previstas atualmente;
Segunda etapa: galactosemias, aminoacidopatias, distúrbios do ciclo da ureia, distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos;
Terceira etapa: doenças lisossômicas;
Quarta etapa: imunodeficiências primárias;
Quinta etapa: atrofia muscular espinhal.

 

Para mais conteúdo, siga o Manual da Mamãe no Instagram @manualdamamae 

Acesse também nossa página no Youtube: youtube.com/manualdamamae 

Você pode contar também com o curso Estou Grávida, e Agora? São videoaulas para acabar com todas as inseguranças da gestação e dos primeiros cuidados com o bebê. Saiba mais em: www.manualdamamaeip.com