“Ela deve ser introduzida na vida da criança de forma alegre e respeitosa, com o objetivo de acompanhar o crescimento e desenvolvimento da boca e da face, sendo feitas as orientações e intervenções necessárias na época oportuna”, destaca a odontopediatra Dra. Sílvia Helena Spechoto Moreira.
Na primeira consulta, por exemplo, que deve ser feita ainda bebê, o profissional vai analisar a presença de pérolas de esmalte na gengiva, dentes neonatais, condições de tecidos moles, como bochecha, língua, lábios, além de orientar os pais de como introduzirem bons hábitos de dieta e higiene. Posteriormente, nas consultas periódicas, o odontopediatra poderá detectar cistos de erupção, bochechas mordidas durante a noite, respiração bucal, bruxismo, má-oclusões, etc. “Os pais serão orientados em todos os aspectos, inclusive psicológicos, de como conduzir as visitas ao consultório, fazendo com que elas sejam um momento de interação entre pais, criança e profissional”, explica a Dra. Sílvia.
Com este pacote de ações nasce a confiança e a cumplicidade entre pais, criança e odontopediatra. “Este é o grande diferencial! Portanto, se vocês, pais, adotarem esta conduta, não se espantem se os seus filhos pedirem para ir ao dentista.”