A vacinação é essencial para a saúde do bebê
A  vacinação é essencial para prevenir uma série de doenças importantes, uma vez que no início da vida o sistema imunológico do bebê é imaturo. A imunologista e Diretora-Médica do Imunocentro, Dra. Mônica Álvares da Silva, explica que quando o bebê recebe uma vacina, suas células passam a produzir diversas substâncias, dentre elas os anticorpos, que vão protegê-lo contra inúmeras doenças causadas por vírus ou bactérias. As vacinas hoje existentes são consideradas produtos imunobiológicos seguros e eficazes, que visam a proteção contra doenças e suas complicações, como internações hospitalares, sequelas, morte ou até mesmo o câncer.

De acordo com a Dra. Mônica, é de suma importância a aplicação de todas as vacinas indicadas para a criança nas suas datas e esquemas recomendados. Além disso, é possível ampliar a proteção do seu filho vacinando os transmissores das doenças para ele. “Protegemos o bebê pela vacinação de seus pais e demais cuidadores, como irmãos, avós, babás e outros. Neste item, vale destacar a proteção contra a coqueluche, uma doença antes considerada controlada, mas que, devido à falta da vacinação dos adolescentes e adultos, voltou a ocorrer em grande número no Brasil e no mundo, o que vem preocupando as autoridades brasileiras e mundiais”, alerta.

Trata-se de uma doença com grande risco de complicações no bebê nos primeiros seis meses de vida e sua proteção só é alcançada após a terceira dose da vacina, que é dada no sexto mês de vida. Para este período de maior risco, os pais e cuidadores devem ser vacinados contra coqueluche antes do nascimento do bebê ou no pós-parto imediato. A isto se dá o nome de “Estratégia Cocoon”. Além desta, todas as vacinas do calendário de vacinação dos adultos aplicadas aos pais e cuidadores darão proteção individual aos vacinados e de forma indireta protegerão o bebê neste seu início da vida.

Com relação à escolha do local de vacinação, ainda segundo a Dra. Mônica, deve-se observar se o serviço cumpre as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para vacinas, se é registrado e fiscalizado pelos órgãos competentes, como Inspetoria de Saúde, Conselho Regional de Medicina (CRM), Divisão de Licenciamento, dentre outros. “O local deve possuir equipamentos apropriados para conservação de vacinas, gerador para falta de energia, funcionários treinados em vacinação e que mantenham constante reciclagem e uma equipe com formação superior, com médicos e enfermeiros especialistas em vacinas”, informa.

Além das vacinas disponíveis nos postos de saúde, existem outras lançadas recentemente e produzidas com tecnologia de última geração, que somente são encontradas em serviços privados de vacinação.