Alguns fatores de risco podem afetar a audição do bebê, como baixo peso ao nascer, doenças congênitas, anormalidades do pavilhão auricular, fissuras labial e/ou palatina, internação em UTI por mais de 48 horas, uso de medicamentos ototóxicos. “Toda criança está sujeita a nascer com alguma deficiência auditiva, e sem exames específicos, como o Teste da Orelhinha, é comum perceber a alteração somente por volta de 2 anos de idade, quando a criança começa a apresentar problemas na fala.”
As fonoaudiólogas explicam que é essencial que a identificação do problema auditivo seja precoce. Atualmente, sabe-se que a surdez deve ser diagnosticada e tratada até o sexto mês de vida, quando o bebê começa a desenvolver a fala ouvindo os sons que ele mesmo emite. “A identificação precoce do problema possibilita oferecer à criança melhores condições para o seu desenvolvimento”, ressaltam.
Teste da Linguinha e a Amamentação
O Teste da Linguinha é realizado para identificar problemas que podem resultar em dificuldades na fala, sucção, deglutição e mastigação. Pode e deve ser realizado durante a amamentação. “O exame consiste na avaliaçõa do frênulo da língua do recém-nascido durante a mamada. É rápido e indolor”, explicam.
É na amamentação que os bebês recebem pelo leite materno imunidade contra inúmeras doenças e nutrientes indispensáveis para o seu desenvolvimento. Vale ressaltar que o aleitamento materno também beneficia as mamães, diminuindo o risco de câncer de mama e de ovários e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal.
O fonoaudiólogo é o profissional capacitado para orientar na amamentação, auxiliando no posicionamento do bebê e na pega correta do seio materno. As fonoaudiólogas finalizam que a amamentação deve ser prazerosa tanto para o bebê quanto para a mamãe.