Que cuidados ter ao armazenar células-tronco?
Inúmeras são as possibilidades de tratamento para as mais diversas desordens que podem atingir o corpo humano. Terapias não farmacológicas ou com o uso de medicamentos, bem como as terapias celulares, estão em constante pesquisa, beneficiando milhares de pessoas. Dentre esses tipos de tratamento, a terapia celular, definida como um conjunto de métodos que tem por objetivo a reparação de tecidos ou de órgãos “danificados”, com substituição das células não funcionais por células normais, tem conquistado vasto espaço por meio da utilização de células-tronco.As células-tronco hematopoiéticas são indiferenciadas e apresentam grande potencial de autorrenovação. Por essa razão, desde a década de 1950 passaram a ser utilizadas na realização de transplantes para o tratamento de doenças hematológicas, como leucemias e anemias, sendo, até os dias atuais, o procedimento mais bem sucedido. Além das citadas, outras patologias, em torno de 60 envolvendo outros tecidos, são tratáveis por meio de transplante, havendo mais tratamentos em fase de pesquisa.O sangue de cordão umbilical e placentário, aquele que permanece na placenta e nos vasos do cordão umbilical após o nascimento do bebê, é bastante rico em células-tronco hematopoiéticas, tendo chamado atenção dos cientistas inclusive pela simplicidade da coleta da amostra, pela ausência de riscos para a mãe e para o bebê.A partir de então, surgiu o interesse no armazenamento das células-tronco de cordão umbilical e placentário, sendo desenvolvidas durante décadas técnicas de coleta, processamento e congelamento, cada vez mais seguras para garantir a viabilidade das células no armazenamento, durante anos até o momento da utilização em Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário.Podem ser coletadas células-tronco tanto em partos vaginais (normais), como em partos abdominais (cesarianos). Para tanto, alguns critérios estabelecidos pela RDC Nº 56/2010 da ANVISA devem ser obedecidos, garantindo a qualidade da amostra e consequente sucesso na posterior utilização, se necessário for. Dentre eles destacam-se: idade gestacional superior a 32 semanas; ausência de infecções no momento do parto; exames sorológicos negativos; máximo de 18 horas do início da perda do líquido amniótico (bolsa rota), dentre outros.Toda gestante está apta a armazenar as células-tronco do seu bebê. Para informações mais detalhadas, consulte seu médico obstetra. Entre também em contato conosco: Criocord - Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário.