A importância da medicina fetal
A gravidez é um período muito especial para a mulher e necessita de cuidados importantes. E a Medicina Fetal promove um acompanhamento detalhado da gestante, do desenvolvimento do feto, com o objetivo de estimar riscos, diagnosticar e tratar possíveis complicações da gravidez ou alterações congênitas do bebê. “A Medicina Fetal é uma área de atuação da especialidade médica Ginecologia e Obstetrícia. A especialização é recente e vem proporcionando mais tranquilidade às mamães e mais suporte ao pré-natalista no acompanhamento da gestação”, explica o especialista nesta área, Dr. Marcello Braga Viggiano.

De acordo com o Dr. Marcello, a Medicina Fetal também pode atuar de forma preventiva, por meio da realização do aconselhamento genético dos casais, solicitação de exames laboratoriais e de imagem, para o rastreamento de alterações cromossômicas, anatômicas ou infecções fetais, e na prescrição de medicações que podem diminuir o risco de certas malformações, proporcionando uma gestação mais tranquila.

Assim, qualquer gestante pode procurar o acompanhamento em Medicina Fetal. A realização de exames específicos ajudam a diminuir a ansiedade dos casais quanto ao desenvolvimento do feto, tranquilizando-os nos momentos de normalidade ou quando existir alguma alteração. Já para o médico pré-natalista, explica o Dr. Marcello, o benefício encontra-se na possibilidade de uma atenção mais adequada de sua paciente, abrindo um canal de discussão nos casos normais e, especialmente, quando há alguma alteração do feto.

O especialista em Medicina Fetal pode atuar na área diagnóstica, na qual realiza todos os exames ultrassonográficos da gestação, desde os transvaginais no primeiro trimestre, passando pelos que fazem o rastreamento de problemas genéticos e anatômicos fetais, além dos exames para a avaliação da vitalidade fetal, como a Dopplerfluxometria e o Perfil Biofísico. A realização de procedimentos invasivos para diagnóstico e tratamento de certas doenças fetais também podem ser executados, como a coleta de líquido amniótico ou de amostras da placenta.

“No caso da descoberta de alguma doença, o especialista deve ter a preocupação de primeiro tentar confirmar ou retificar aquela suspeita diagnóstica, para depois classificá-la, e, a seguir, passar de forma simples, sincera e humanizada o caso para a família, para que, com isso, possa auxiliar não só o casal, como também o médico pré-natalista nesse momento tão delicado do pré-natal da gestante”, pondera o Dr. Marcello.