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A calvície pode acometer homens e mulheres em graus variados. Seus sintomas geralmente começam a se manifestar na adolescência, mas podem surgir em pessoas de diferentes idades. “No início, por ação hormonal, os cabelos ficam progressivamente mais finos, depois começam a cair e param de nascer naquele local. Caso se faça o diagnóstico precoce e se inicie o tratamento adequado, conseguimos, na maioria dos casos, amenizar a progressão da doença”, explica a Dra. Lorena.Para obter o diagnóstico da doença, além do exame físico feito por um dermatologista, podem ser feitos exames como: tricograma, no qual é avaliada a raiz do cabelo; dermatoscopia manual e digital utilizando o programa Trichoscan®, que faz uma contagem computadorizada dos tipos de fios presentes em determinada área do couro cabeludo, sendo um método eficaz para diagnóstico e acompanhamento da alopecia androgenética e é uma ferramenta importante que não substitui, mas complementa o tricograma; e em alguns casos a biópsia.Segundo a Dra. Lorena, existe também um teste genético para identificar a possibilidade de desenvolver a calvície. “O teste não é 100% garantido, mas um resultado negativo afasta em 70% a 90% a chance de desenvolver a doença”, explica. Dependendo do estágio evolutivo, a doença pode ser tratada apenas com remédios de aplicar no couro cabeludo ou associar com medicamentos orais e outras formas de tratamento, como aplicações de lasers de diodo de baixa potência. Estes lasers são aprovados pelo FDA, órgão americano que regulamenta medicamentos e lasers nos EUA, por promover uma fotobioestimulação do cabelo, melhorando as raízes viáveis e a haste capilar.Caso você perceba alterações nos seus cabelos, seja no volume, afinamento, ou na queda, procure um dermatologista com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para que ele faça sua avaliação e inicie, se necessário, seu tratamento o mais precocemente possível. Dessa forma, é possível adiar ou até mesmo evitar a progressão da calvície. “Hoje, com as novas tecnologias ficam cada vez maiores as chances de sucesso no tratamento da calvície”, conclui a Dra. Lorena.
