Por isso, o cardiologista pediátrico Dr. Jean Silva orienta que na presença de fatores de risco maternos, a serem definidos pelo médico, ou de alterações suspeitas na ultrassonografia morfológica, realizada no 5º mês de gestação, um ecocardiograma fetal deve ser solicitado pelo obstetra. “Trata-se de um exame de ultrassom específico do coração, feito por um cardiologista, que pode detectar se o bebê tem ou não uma cardiopatia congênita.”
Após o nascimento, assim como o bebê faz os testes do Pezinho ou do Olhinho, é indicado também que o submeta ao “Teste do Coraçãozinho”, ou Teste de Oximetria de Pulso, com 24 horas de vida. “Esse teste mede os níveis de oxigênio do sangue do bebê, é rápido, indolor, não invasivo e pode detectar cardiopatias congênitas graves. Quando alterado, a criança deve ser avaliada por um cardiologista pediátrico, de preferência antes da alta da maternidade”, orienta o Dr. Jean.
Sintomas de cardiopatia
Em bebês:
• Ponta dos dedos ou lábios roxos (cianose);
• Sudorese e cansaço excessivos durante as mamadas;
• Dificuldade de ganhar peso;
• Respiração acelerada;
• Irritabilidade ou choro sem consolo frequentes.
Em crianças maiores
• Ganho de peso e crescimento inadequados;
• Cansaço excessivo em atividades físicas e dificuldade de acompanhar outras crianças da mesma idade;
• Lábios roxos e pele pálida após esforço durante as brincadeiras;
• Ritmo dos batimentos do coração frequentemente acelerado;
• Infecções pulmonares repetitivas.
Outros sintomas
• Síncope ou desmaio súbito;
• Dor na região do tórax, normalmente relacionada a exercícios físicos cansativos e associada a sensação de mal-estar, coração acelerado, palidez e suor excessivo.