O bebê precisa de ortodontista?
Mamães cuidadosas estão sempre observando atentamente o crescimento do seu bebê. Os dentinhos vão nascendo e a arcada dentária se formando. Diante de qualquer anormalidade, já sabem que devem procurar ajuda. Se há algo diferente do normal na face da criança, é necessária a avaliação de um cirurgião-dentista, de preferência um especialista em ortodontia e ortopedia facial. E isso, ao contrário do que se pensa, pode acontecer em bebês a partir de dois anos, informa o ortodontista e ortopedista facial Dr. Fábio Santana. “Estes casos quando se apresentam severos devem ser tratados o mais precocemente possível. Tudo isso é detectável a partir de visitas regulares ao cirurgião-dentista, o qual vai saber o momento exato de fazer a intervenção, avaliando se esta será imediata ou protelada”, explica o especialista.Cruzamento dentário posterior e/ou anterior, apinhamento dentário severo, assimetrias faciais por inclinação lateral da mandíbula, mordida aberta anterior, falta de harmonia na relação da maxila com a mandíbula, incisivos superiores excessivamente inclinados para fora, céu da boca muito profundo e a falta de espaço para a erupção dos dentes permanentes são os sintomas mais comuns que fazem com que os pais procurem orientação especializada. “A avaliação do ortodontista deve ser ampla, buscando a causa da má-oclusão, e não só tratar a consequência ou sintomas”, orienta.Segundo o Dr. Fábio, os tratamentos ortopédico facial, ortodôntico preventivo e interceptivo buscam a harmonia entre dentes de leite, permanentes, bases ósseas e músculos faciais e terão bons resultados somente durante os picos de crescimento da criança, diferente da ortodontia corretiva, que baseia-se na mudança da posição dos dentes nos arcos dentários e pode ser realizada durante toda a vida do paciente. “O mais importante é escolher um profissional de confiança que tenha uma grande bagagem para trabalhar com o crescimento da criança de forma eficiente, honesta e cautelosa.”O ortodontista deve realizar as intervenções no momento exato. Cada paciente tem o seu tempo e por isso o tratamento deve ser personalizado. O foco principal deve ser sempre o bem-estar da criança!”