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A ANVISA, órgão que regulamenta os serviços que possam afetar a saúde da população brasileira, estabeleceu critérios e condições mínimas das boas práticas da perfuração do lóbulo auricular, para colocação de brincos, e afirma a “obrigatoriedade da utilização de brincos estéreis, lacrados e regulamentados, bem como a realização em estabelecimentos com alvará de funcionamento devidamente emitidos pela vigilância sanitária”.Por isso, na maioria das vezes, os brincos que as mamães compram ou ganham de presente não são os indicados para a perfuração da orelhinha de seus bebês. Por penetrar a pele, não devem ser utilizados materiais que não sejam esterilizados, mesmo que sejam de ouro ou “feitos para bebês”. Estes podem, sim, ser utilizados posteriormente, mas jamais para o procedimento de perfuração, pois aumentam os riscos de infecções e rejeições, além de provocarem maior desconforto por não terem pontas adequadas.Muitas maternidades deixaram de colocar os brincos antes da alta hospitalar do bebê, visto que há praticamente um consenso dos profissionais que atuam nesse segmento, de que o ato acarreta um maior risco de infecção hospitalar. Além disso, nesse período, o risco do desenvolvimento de icterícia (“amarelão”) é maior, e caso ocorra, o brinco precisa ser removido para a realização de fototerapia (banho de luz), com risco de fechamento do furo e necessidade de nova perfuração.
Baseando-se em todos os princípios médicos e legais, o Espaço Puericultura surge como alternativa segura para o procedimento de perfuração auricular.
Dicas para a mamãe sobre a colocação do primeiro brinquinho
