Colostro: na barriguinha do bebê cabem mais ou menos três colheres de chá no primeiro dia de vida. Assim, não é preciso se preocupar com a fome do bebê nem com o volume das mamas neste momento. O colostro é mais que suficiente para alimentá-lo nessa fase.
Descida do leite: entre o primeiro e o quinto dia após o parto ocorre a apojadura ou “descida do leite”. É quando a mãe sente as mamas cheias, quentes e pesadas, porém sem dor, sinal de que os seios estão produzindo leite em grande escala. Essa descida é favorecida por estímulos, como o trabalho de parto e, principalmente, o bebê mamando.
Leite fraco: isso não existe. O que pode ocorrer é que no começo da mamada, o leite tem menos gordura e no final dela já é rico nesse nutriente, responsável pela saciedade do bebê. Portanto, a criança que mama toda hora ou que começa a mamar e dorme no peito estará sempre com fome e vai querer mamar em intervalos menores, muitas vezes até perdendo peso.
Duração da mamada: o ideal é que o bebê seja alimentado quando sentir vontade. Bebês costumam mamar de 10 a 12 vezes ao dia, o que perfaz um intervalo de duas a três horas entre as mamadas. Portanto, você não precisa acordar seu filho de madrugada para mamar, a não ser que seja uma orientação do profissional de saúde para bebês com perda ou pouco ganho de peso.
Mamas empedradas: nunca use compressas quentes. Ordenhe manualmente as mamas ou use uma bomba elétrica, evite a manual.
Rachaduras nos mamilos: nesses casos, a higienização deve ser feita apenas no banho, com água. Evite o uso de sabonetes e pomadas. Após a mamada, retire algumas gotinhas de leite e as passe nos dois mamilos. Também não é preciso limpar a babinha do bebê, pois ela protege a região. É importante não usar protetores/absorventes porque eles grudam e criam um ambiente ideal para o desenvolvimento de micro-organismos. É muito interessante manter as mamas sustentadas por soutien com abertura tipo triângulo ou tipoia, deixando os seios destampados em alguns momentos do dia para arejar a região.