A escolha do obstetra
Confiança. Esta é a palavra mais exata para resumir como deve ser a relação de um obstetra com a sua paciente. Mas como confiança é algo que se conquista com o tempo, é preciso estar atenta a alguns fatores que podem ajudar nessa importante escolha. Um deles é a disponibilidade do profissional para acompanhar o trabalho de parto e o período de pós-parto, que pode durar até 40 dias após o nascimento do bebê.

O profissional deve ser de fácil acesso, ou seja, fornecer meios de contato para que a paciente possa localizá-lo a qualquer hora. Uma boa opção para a escolha do obstetra é ouvir a indicação de parentes e amigas e até o próprio ginecologista que já te acompanha. Confira a dica do Dr. Rui Gilberto Ferreira:

 

Quais os critérios que a gestante deve levar em consideração na hora de escolher um obstetra?

Logicamente, a paciente deve procurar um obstetra com quem tenha empatia e sinta segurança e confiança total. A gestante deve se sentir a vontade para fazer qualquer tipo e pergunta, para revelar qualquer tipo de medo, afinal serão longos meses de convivência. Também é essencial que o médico tenha boa qualificação científica e atualização permanente. Um dos critérios para averiguar é saber se ele tem um título de especialista da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Legalmente, ele não precisa fazer resistência médica em obstetrícia para realizar partos, mas o ideal é que o atendimento seja feito por um especialista. O obstetra também tem de estar disposto a escutar todas as angústias da paciente, por mais simples que sejam. Outro fator primordial é observar a ética médica.