Eliminar as estrias e aquelas famosas manchas que lhe atormentam após a gravidez e, de quebra, ter um rosto mais jovem, já é possível com os benefícios que o laser proporciona para o tratamento estético. Para a Dra. Cleunice Aure, o laser hoje é o método mais eficiente para o rejuvenescimento da pele. “É impressionante seu poder de apagar rugas, manchas, marcas de expressão e cicatrizes de acne, além de devolver ao rosto boa parte do viço e do tônus que vai se perdendo com o passar dos anos.”Segundo a médica, um mês após o parto, a mamãe já pode se submeter a um tratamento com laser. O laser trabalha com o princípio da fotodermólise, ou seja, o feixe luminoso produz calor, que vai produzir o efeito desejável. “O calor também é fonte de produção de colágeno e das fibras elásticas. Este tipo de técnica permite que os raios atuem, mas deixem intactas algumas células saudáveis da área tratada, desta maneira, o laser fica menos agressivo.” A pessoa pode fazer a aplicação e retornar às atividades no dia seguinte.Há vários tipos de laser. Cada tipo de radiação, de acordo com o seu comprimento de onda, provoca reações em uma estrutura específica da pele. Os lasers fracionados representam um enorme avanço do laser na área da beleza. “Os feixes penetram em pontos microscópicos mais finos do que um fio de cabelo”, explica a especialista. Dentre eles, está o laser de CO2 fracionado, que consegue melhorar cicatrizes e manchas mais profundas, difíceis de serem alcançadas por outros métodos. Com a aplicação desse laser, a pele apresenta uma descamação leve como se tivesse sido queimada pelo sol e permanece um pouco avermelhada por até duas semanas. “A exposição ao sol deve ser realizada com cuidado e no dia a dia é necessário o uso de protetor solar, pois essa nova pele recuperada e, ainda em cicatrização, está mais sensível e passível de manchar com maior facilidade”, ressalta.A Dra. Cleunice alerta que o tratamento a laser deve ter indicação correta e personalizada e ser realizado por profissionais capacitados, evitando complicações, como cicatrizes, queloides, distúrbios pigmentares e infecções no pós-operatório. “Para cada doença, existe um tipo de tratamento, e o dermatologista deve ser sempre consultado, pois, muitas vezes, uma mancha ou uma pinta pode representar uma doença mais grave, como um câncer de pele, que não pode passar despercebido pelo paciente ou pelo profissional”, alerta.