Há inúmeros fatores que podem danificar os cabelos ocasionalmente ou de forma continuada e mantê-los sempre saudáveis e bonitos não é tarefa fácil. A receita para ter cabelos sadios e com boa aparência, se inicia, segundo a Dra. Lorena, com os cuidados em relação à lavagem. “Lave bem as raízes e o couro cabeludo, utilizando os condicionadores apenas nas pontas. O uso frequente de secadores ou chapinhas é ruim, pois estes aquecem a haste do fio, podendo gerar bolhas que deixam os cabelos fracos e sem brilho. Nas fases de gestação e amamentação, é preciso evitar as químicas, como alisamentos, relaxamentos, etc. Antes de fazer qualquer química, consulte seu dermatologista e ginecologista”, alerta.
No pós-parto, devido às alterações hormonais, ocorre um aumento da queda. “É o que chamamos de Eflúvio Telógeno que, frequentemente, inicia-se de dois a cinco meses após o parto, caracterizando-se por intensa queda de cabelo, que dura, em média, de um a cinco meses”, explica. Mulheres portadoras de Alopécia Androgenética, doença de padrão hereditário em que os cabelos ficam progressivamente mais finos, depois começam a cair e param de nascer naquele local, podem ter uma queda acentuada no pós-parto, além de sofrer uma reposição incompleta dos fios. O parto pode também ser um fator desencadeante do início das manifestações da Alopécia Androgenética em mulheres com essa tendência. Nos dois casos, esse é o período ideal para iniciar ou intensificar o tratamento.
A Dra. Lorena ressalta que na maioria das mulheres a queda de cabelo pós-parto cessa com reposição total dos fios. Portanto, diante do diagnóstico de Eflúvio, deve-se manter a calma, já que é uma fase passageira. “O importante é cuidar para se manter saudável. Elimine as causas agravantes da queda, como infecção, anemia, estresse, etc. Tenha uma alimentação balanceada, evitando as deficiências nutricionais e repondo qualquer falta, se necessário”, ensina. De toda forma, o ideal é “procurar um dermatologista com Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, para que ele faça uma avaliação clínica do cabelo e inicie o tratamento adequado para cada diagnóstico”, finaliza a Dra. Lorena Dourado.