Após um bebê de 1 ano e 5 meses voltar da creche voltar para casa com ferimentos causados por cerca de 15 mordidas nas costas, orelhas, barriga e rosto, a mãe registrou boletim de ocorrência por lesão corporal. O caso aconteceu na última terça-feira (19) em Severínia, no interior de São Paulo.
Em entrevista ao G1, o delegado da Polícia Civil de Severínia responsável pela investigação do caso, Marcelo Pupo de Paula, afirmou que a diretora e uma professora da creche já foram ouvidas. Quatro funcionárias da unidade de ensino foram afastadas temporariamente do cargo.
Segundo ele, as monitoras declararam que a vítima e outras duas crianças estavam dormindo. As demais estavam sendo amamentadas e tomando banho. Em um momento de descuido, sem que ninguém estivesse presente no dormitório, houve o acontecido.
A secretaria de educação informou à TV TEM que as professoras estavam transferindo as crianças do berçário pra uma outra sala, quando o menino teria sido atacado por uma das duas crianças que estavam com ele, sem que elas percebessem.
Explicação
A mãe afirma que recebeu um telefonema da creche, local que o menino frequentava há oito meses, dizendo que o filho estava machucado porque uma criança o mordeu. Ela conta que trabalha em Olímpia (SP), cidade vizinha a Severínia, e por isso pediu para que a irmã fosse buscá-lo.
“Eu não conseguia nem imaginar o que era. Quando minha irmã me mandou fotos, eu fiquei sem perna. Queria ver meu filho, queria ele do meu lado. Não me conformo. Estou chocada com a escola. Inexplicável”, disse a mãe.
A mãe diz querer uma explicação sobre o que aconteceu com o filho e pede que as funcionárias sejam responsabilizadas por não terem evitado a situação.
“Eu quero que seja esclarecido. Quero imagens de câmeras e tudo. Não me conformo até agora por saber que tinham monitoras no momento e que não ouviram o choro. Não culpo as crianças que fizeram isso, porque são inocentes, mas as funcionárias terão de pagar”, disse a mãe à TV TEM.