Endometriose
A doença afeta cerca de seis milhões de brasileiras. Estima-se que 10% da população feminina apresentam essa doença e, quando são estudadas população específicas de mulheres com dor pélvica ou infertilidade, a prevalência pode atingir até 47% dos casos. “É uma doença com impacto negativo em diversos aspectos da vida da mulher, inclusive na função sexual. Os principais sintomas da endometriose são representados por dor e infertilidade”, explica a ginecologista e obstetra Dra. Flávia Fairbanks.
Sobrepeso ou peso abaixo do considerado normal
As duas situações podem ser prejudiciais para a gravidez. Os dois cenários levam a alterações na regulação do ciclo menstrual e diminuem a probabilidade da ovulação. “A mulher precisa procurar manter uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e proteínas, além da prática de atividades físicas, para evitar o sedentarismo”, aconselha a especialista.
Obstrução tubária
Fatores uterinos como pólipos ou aderências: fatores menstruais, como menstruação ou ovulação irregulares; endometriose; e fatores infecciosos, como bactérias no trato reprodutivo ou obstrução tubária, são as principais causas para infertilidade. “É possível corrigir essas condições por meio de reguladores hormonais, antibióticos ou até intervenções cirúrgicas que fortalecem a fertilidade da mulher, viabilizando a gravidez”, explica Dra. Flávia Fairbanks.
Nervosismo/ Stress
O nervosismo leva alterações perceptíveis no clico menstrual da mulher. É comum ouvir uma mulher se queixando que por ter ficado ansiosa a menstruação chegou antes ou depois da hora. Segundo a especialista isso acontece, pois, o hipotálamo reage às respostas do stress, o que pode levar até à supressão do ciclo menstrual.
Fatores masculinos
Já os fatores masculinos que dificultam a gravidez vêm da deficiência na produção do espermatozoide ou então problemas no transporte dos espermatozoides que encontram algum tipo de obstrução durante o trajeto. O diagnóstico é feito através do exame de espermograma, solicitado por médicos especializados em reprodução humana. Normalmente, a baixa produção de espermatozoides é causada pela presença de varizes nos testículos, também conhecida como varicocele. Neste caso a intervenção cirúrgica feita por um urologista é indicada. Problemas genéticos também não estão descartados, sendo que o consumo de vitaminas e, em alguns casos, hormônios específicos, pode auxiliar no aumento da produção de espermatozoides, porém, essa melhora demora pelo menos de três a seis meses para ocorrer”, detalha Dra. Flávia.
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