Um tema pouco conhecido entre a sociedade brasileira é o autismo, um transtorno que desafia a ciência. Ele é especificamente singular e com causas ainda desconhecidas. O que se sabe é que tem causa genética e ambiental e que é um distúrbio que afeta o desenvolvimento.As crianças aparentemente são normais até 1, 2 anos de idade e, a partir daí, começam a perder as habilidades que já tinham adquirido, prejudicando a comunicação, a interação social e trazendo até comportamento repetitivo. Elas podem dar sinais como a falta de contato visual, falta de interesse, não interação e até mesmo não atender pelo nome. Geralmente, pais que notam alterações levam seus filhos a otorrinos pensando ser alguma alteração auditiva, mas quando descobrem que não é esse o problema, vão em busca de várias opiniões médicas.
Hoje, apesar de estar mais avançado e já exitir exames de triagem para descobrir o transtorno, ainda temos pais que passam por mãos de vários médicos e acabam descobrindo o distúrbio tardiamente. Isso só prejudica o tratamento, pois é essencial que o diagnóstico seja dado o quanto antes para as intervenções resultarem num melhor resultado.
Segundo pesquisas, 1 a cada 50 crianças está no espectro do autismo, sendo que a probabilidade de desenvolver em meninos é três a quatro vezes maior que em meninas. Com um reconhecimento precoce, tudo se torna possível! Os neurônios são estimulados na hora certa e a criança se torna capaz de aprender. Apesar de ter um comportamento hiperativo, sem muito contato físico, o tratamento iniciado até os 3 anos é eficaz para uma vida sem tantas limitações. Fique atento, e a qualquer indício, procure um especialista o quanto antes!