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Não deixe sua família ser refém da tecnologia
Se antigamente a infância envolvia brincar na calçada, pular amarelinha, brincar de esconde-esconde, pega-pega e tantas outras brincadeiras que representavam o real sentido da palavra lúdico, hoje as crianças ganham tablets, celulares e vídeo games em uma maior proporção que livros, gibis e brinquedos. Para a pedagoga especialista em Psicopedagogia, Thiala de Vasconcelos do Amaral estamos inseridos em uma sociedade digital que aproxima as pessoas distantes e distancia as pessoas que estão ao nosso redor.“Compreendemos que a tecnologia tem muito a nos oferecer, mas precisamos dosar o uso, para que não torne-se algo negativo na vida de nossas crianças, que em geral estão vivendo com a cabeça baixa e os dedinhos em movimento frente às telinhas, como também os pais que, ao chegar em casa do trabalho, não deixam os celulares de lado para conversar com sua família”, avalia. Ela ressalta, portanto, que é preciso rever os conceitos atuais. “É fato que existem aplicativos e jogos interessantes para contribuir no desenvolvimento das crianças, mas temos que observar com cuidado o que as crianças estão assistindo e jogando”, acrescenta.Para solucionar essa “epidemia digital”, Thiala explica que primeiramente é preciso fazer uma análise das próprias atitudes e reconhecer o tempo que tem dedicado à tecnologia, privando os filhos da sua presença, das brincadeiras saudáveis e da interação uns com os outros. “Sugerimos a leitura em família, que pode acontecer aos fins de semana, ao colocar as crianças para dormir, como também passeios às livrarias e bibliotecas de nossa cidade, além de presentear as crianças com livros, sentar com elas e contar um pouco das brincadeiras de infância e poder junto a elas voltar no tempo e brincar juntos”, aconselha.Outras sugestões são: fazer um piquenique literário em uma praça, e mesmo que sua criança ainda esteja no processo de alfabetização, deixá-la folhear os livros, contar a história do seu jeito. “Diminuam o tempo em aparelhos digitais e aumentem o tempo de qualidade e afetividade. Ao sentarem à mesa para as refeições, ouçam uns aos outros, perguntem como foi o dia de cada um, olhem nos olhos e vivam da melhor forma”, ressalta. Sugestões de Leitura: