Noites sem dormir aceleram o envelhecimento das mães de bebês, diz estudo

A privação de sono nos primeiros meses de vida do bebê é comum. Mamadas, trocas de fralda, cólicas... essas e outras coisas acordam os pequenos várias vezes à noite. Para as mães, isso pode trazer mais consequências do que o cansaço acumulado. Um estudo feito pela Universidade da Califórnia (EUA) mostrou que dormir pouco nos primeiros seis meses de vida do bebê pode também acelerar o envelhecimento das mães.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas convidaram 33 mães de crianças de um ano para participar de testes e responder questionários sobre como a quantidade e a qualidade de sono mudou desde que seus bebês nasceram. Também foram coletadas amostras de sangue, para analisar possíveis alterações no DNA, relacionadas a doenças que costumam aparecer com o avançar da idade.

Os resultados mostraram que mais da metade das participantes dormia menos de 7 horas por noite. Segundo os pesquisadores, a privação de sono nos primeiros seis meses de vida do bebê ajudou a acelerar o processo de envelhecimento e aumentar o risco de problemas de saúde.

Judith Carroll, uma das autoras do estudo, diz que uma explicação para isso pode ser o fato de que cuidar de um bebê recém-nascido é uma atividade bastante desgastante para o corpo da mulher. Mas, segundo ela, mais estudos ainda precisam ser feitos para confirmar essa hipótese e descobrir se "correr atrás do prejuízo" e dormir melhor nos anos seguintes seria suficiente para reverter esse cenário.

"Ter mais oportunidades para dormir é importante. Se houver um parceiro, amigo ou avô disponível, eu aconselho que aproveitem essa oportunidade para ir para a cama descansar. Quando o bebê dorme sete ou oito da noite e a mãe está cansada, pode ser melhor simplesmente ir para cama do que ficar acordada lutando contra o sono", disse em entrevista ao jornal Daily Mail.

 

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